Nos últimos oito anos, alguns estudos demonstraram que os pacientes podem ser beneficiados por exames simples realizados regularmente e acompanhamento, disse Alfred Berg, pesquisador da Universidade de Washington, em Seattle, e membro da força-tarefa que elaborou as diretrizes. "Esperamos que mais instituições coloquem em prática os sistemas necessários à implementação destas orientações", disse Berg.
Na opinião do especialista, não há um instrumento de avaliação ou um procedimento mais eficiente que outro. Pode ser suficiente simplesmente perguntar ao paciente como ele está. Por exemplo, uma pessoa que admite ter pouca esperança ou pouco prazer em atividades normalmente apreciadas pode ser um candidato a testes mais profundos para diagnosticar o problema. Segundo a Preventive Services Task Force dos Estados Unidos, grupo que avalia ações de saúde preventivas, até metade dos 5 a 9% de adultos que apresentam depressão não são diagnosticados.
Mulheres, pacientes com distúrbios crônicos, desempregados e pessoas com história familiar de depressão têm um risco maior. O comitê não recomendou exames regulares em crianças e adolescentes, mas estimulou os médicos a permanecer atentos aos sinais da doença. Cerca de 2% das crianças e quase 5% dos adolescentes que procuram um médico regularmente podem apresentar depressão, indicou o documento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário